Invasões bárbaras e o declínio do Império Romano



 A forma como o Imperio Romano se estendeu sobre a Europa, gerou uma série de dificuldades quanto a manutenção dos seus limites territoriais com outros povos europeus. Entre os II e III, séculos em que o Cristianismo ganhou cada vez mais adeptos entre os Romanos, o Império começou a sentir os sinais da crise: foi-se diminuindo o número de escravos, ocorreram rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras.

Entre os séculos II e IV, povos que estavam na fronteira do território romano foram atraídos pela disponibilidade de terras ferteis, pelas possessões romanas. 
 Ao mesmo tempo essas populações sofriam com a pressão exercida pelos hunos; habilidosos guerreiros mongóis que forçavam a entrada dos germânicos no Império Romano. No mapa acima , mostra como ocorreu o processo de migração desses povos que estavam a beira do Império Romano.
Os povos estrangeiros eram denominados pelos romanos de "bárbaros". Palavra de origem grega destinada a todo aquele que não falasse o latim e/ou que não estivesse inserido nos costumes romanos. Contudo as invasões germânicas foi de estrema importância para o intercãmbio cultural que modificou a formação étnica, política, econômica, linguistica e religiosa do mundo ocidental.

Esses povos ocupavam a região da Germânia e subdividiam-se em: borgundios, vândalos, francos, saxões, anglos, lombardos, godos e outros.

Uma das séries em quadrinhos mais famosa " Asterix e Obelix" , fala sobre o ano 50 a.C, em que a região da Gália havia sido ocupada pelos romanos, fazendo uma alusão desses povos "bárbaros".


Asterix e Obelix
 
 
 

Cena do filme: Asterix e Obelix - Missão Cleópatra
Diante da desordem politica e militar e das constantes guerras civis que se encontrava o Império Romano, os povos bábaros penetraram aos poucos em seu território num processo gradual por meio de acordos com os quais esses povos ganhavam o direito de habitar essas regiões. Em troca eles defendiam a fronteira do império de outros povos.
 
Esse processo ganha maior força com a pressão exercida pelos Tártaros que começaram a intensificar o processo de invasão quando em 476 houve a deposição do ultimo imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência germânica.